quarta-feira, 30 de julho de 2003

O CASO - TERRORISTAS INVADEM MAJORLÂNDIA

Nessa segunda-feira eu encontrei um trepidante e assustado Delano Kiwi aqui no escritório. Intrigado com a situação da pobre criatura, indaguei-lhe sobre o porquê de sua situação tão deplorável (além do normal).
Entre soluços e gemidos de indignação, ele me contou que foi alvo de um grupo terrorista gay que invadiu a região de Majorlândia.
Segundo o deprezível monte de nada, os terroristas gays o atacaram com bombas (rasga-latas) como forma de retaliação a uma atitude sua anterior, no sentido de impedir a tomada de seu veículo anfíbio, que serviria para levar o grupo extremista para "ver o nascer do sol na beira da praia, bebendo e se amando".
Eu consegui entrevistar um dos membros do grupo, o qual me contou que, após a negativa veemente do Cover de Tony Ramos quanto a emprestar seu precioso veículo, eles rumaram a diversas mercearias e armarinhos de Majorlândia em busca das famosas rasga-lata.
Não as encontrando em lugar algum, rumaram então para o Mercado de Aracati, onde conseguiram os artefatos bélicos. Ao que parece o terror já começou naquela localidade, onde uma bomba foi detonada, causando a morte de 5 bêbados da região que acreditaram ser algum avião da TAM caindo na região.
Posteriormente mais bombas foram lançadas contra populares em uma parada de ônibus, contra ciclistas, contra todas as mercearias que não possuíam bombas e, finalmente, debaixo da rede onde Delano dormia um sono tranquilo.
Ao contrário dos grupos terroristas normais, este grupo não assumiu a autoria do atentado, conseguindo ter a cara-de-pau de negar a detonação de bombas enquanto segurava duas delas.
Assim, é importante que tomemos cuidado com esses delinquentes, eles podem nos atacar nos momentos em que estamos mais relaxados, nossas férias, fins-de-semana na praia e afins.

quarta-feira, 23 de julho de 2003

INVESTIGAÇÃO DA CORREGEDORIA – CASO GAY

É de saber notório que a vida pessoal de um dos membros dessa Corte diz respeito aos demais. Além das capacidades e poderes que dispomos, temos que preservar a fama dessa Corte pela relevância de alguns dos nossos membros: (i) temos uma Desembargadora que é lésbica, masoquista e imune à cirrose; (ii) temos como membro o ser vivo mais antigo da existência, Des. Eudes; (iii) temos o primeiro caso de imortal eternamente doente, Desembargador Veras; (iv) mais bizarro do que tudo isto, temos o Des. Caju (José Carlos). Até o nosso Carrasco é destaque, pois é um caso raro de analfabetismo com terceiro grau.

Pois bem. Com tanta reputação para preservar, é triste constatar um desvio de conduta em nossa Corte.

Somos liberais o suficiente para admitir escorregos de postura como os verificados com o Desembargador Mateus. Afinal, precisamos de um alvo fácil.

Mas é intolerável verificar os efeitos que os encantos de nossa fadinha, digo, de nosso colega Mateus, vêm produzindo. O Des. Marden é recém promovido para essa Corte e, entre nós, aceito por ser a maior prova de que o Collor não acabou com os marajás do funcionalismo público. Todavia, ele se mostrou um psicótico adorador da vida pessoal do Des. Mateus.

O amor obsessivo que o Des. Marden nutri pelo Des. Mateus foi revelado publicamente pelo comentário proferido em espaço internético de conhecimento deste Corregedor. Exatamente quando se desenterrava uma das músicas que, pela sua natureza, só pode ter feito parte da infância do Des. Mateus.

O Des. Marden mostrou conhecer detalhes mínimos da vida do Des. Mateus. Isto denota o interesse exarcebado, ostensivo, espalhafatoso, indiscreto, escandaloso. Tudo insere o Des. Marden na condição de “munheca-quebrada”.

Essa Corregedoria entende que podemos admitir a presença de um ser com posturas de pederasta para ser a vítima dos nossos momentos de tédio. Mas admitir a presença de um casal de homossexuais com cromossomos XY é demais para o estômago. Não concorda? Então, tente imaginas o seguinte:

- Des. Marden como Jack e Des. Mateus como Rose, na proa (?) do Titanic, abrindo os barcinhos em meio a beijinhos;

- Des. Mateus como Homem-Aranha e Des. Marden como Mary Jane, beijando-se na chuva;

- Des. Mateus como Rocco e Des. Marden como Tera Patrick, ....

Por esta razão, a Corregedoria manifesta seu entendimento pela punição do Des. Marden, com a costura do seu saco no ânus. Toda esta punição deverá ser executada pelo carrasco André, sem anestesia e com a agulha polvilhada com sal.

terça-feira, 22 de julho de 2003

Prezados colegas de magistratura,

Creio que vou pedir minha exoneração dessa corte. Se todo homem tem um destino, acho que vislumbrei o meu em um recorte de jornal. Não chorem por mim, vou estar bem.

terça-feira, 15 de julho de 2003

Preclaros Colegas, eu sei que é muito divertido se comunicar com os peixes; frescar com a opção sexual do MatHeus; ouvir o Eudes contar como surfou enquanto Moisés abria os mares; imaginar mil maneiras (todas insatisfatórias) de punir o Wallace por ser tão arredio; escolher o Barriga Branca e o FDP 2003; mas tudo tem limite (ou não?)! Até mesmo nós temos responsabilidades, mesmo que seja só uma: guiar a vida dos pobres mortais que todos os dias procuram inspiração em nossas atitudes para que possam viver suas medíocres vidas!!!

Obviamente, não vamos orientá-los pessoalmente, pois qualquer contatos com seres extra-ECA (com algumas honrosas e femininas exceções) pode macular nossa divindade e comprometer nossa sempre ilibada reputação; embora o Wallace trabalhe incessante e arduamente para subverter tal situação. Ora, assim sendo, somente através da edição de nossas súmulas nós podemos expor a verdadeira natureza das coisas e do Universo até o limite que a parca inteligência dos freqüentadores dessa Corte (e não estou falando só do André!) possa compreender...

Assim lanço duas propostas:
Primeiramente, que definamos a redação final da já aprovada súmula “cu de bebo não tem dono”, desde já posicionando-me (em nome do ortodoxismo) pela redação em latim, qual seja, “beburum anus codominum est!”, e
Ponho em votação a proposta da súmula “o justo é justo, mas não é certo; e o certo é certo, mas não é justo”!

Que siga a votação e que as súmulas aprovadas sejam inscritas em seu devido pedestal...

sexta-feira, 11 de julho de 2003

Senhores. Ontem dia 10 de julho de 2003, às 22:10, foi decertada a morte da masculinidade.

terça-feira, 8 de julho de 2003

Depois da frustrada tentativa de nosso humilde Presidente de organizar o ERED, eu quero chamar a todos para uma Operação realmente digna: A EXPOCRATO!!! Agora sim é a hora de separar as lagartas-de-fogo dos embuás; os adultos das crianças; os cisnes dos patinhos feios; as cobras venenosas daquelas que têm a cabeça arredondada; os perigosos dos mansos; os MatHeus e Emersons dos que dão alguma utilidade aos seus cromossomos Y's; os ousados dos tímidos; e toda e qualquer separação mais que as mentes sabidamente doentias de vocês sejam capazes de conceber!

Vejam bem, eu estou falando de algo realmente sério! Na EXPOCRATO não tem muitas coisas interessantes, mas pelo menos terá Cachaça, mulher e boneco; cachaça, mulher e boneco; cachaça, mulher e boneco; e, principalmente, cachaça, mulher e boneco! Segundo as lendas, até mesmo caras como o Wallace (que fica com mulheres semelhantes a mitocôndrias e é gamado numa prima máscula da Ednanci) podem se dar bem por lá!

O esquema é o seguinte: viajamos dia 17 (próxima quinta-feira) de madrugada e ficamos até a hora que acordarmos no domingo! Desde já (para evitar uma chuva de desculpas) digo que vou no meu próprio carro e que tenho hospedagens para aqueles que se habilitarem... Então eu pergunto: quem vai encarar? Tá na hora da verdade!
CONVITE

Chega. Abri. Não aguento mais. No começo pensei que fosse só uma fase negra na minha vida. Algo passageiro. Só que, na verdade, a fase negra eram as flores. Depois que eu vi que o negócio piorou, e muito, no final de semana, resolvi me render. Não, não vou desistir na luta. Vou desistir dos métodos lógicos, racionais e pacientes que vinha adotando até agora. Ir pra Cascavel e ficar no zero a zero é que não dá.

É por isso que vou me lançar ao misticismo. O que é um jeito bonito de dizer que estou procurando uma macumbeira, um pai de santo, qualquer coisa dessas pra tirar esse encosto que colocaram em mim. Vou começar de leve, visitando a Irmã Sarah. Depois, se não resolver, vou procurar mãe de santo, pai de santo, sobrinha de santo, primo de santo, enfim, a família toda do santo até que esta maldita maré de azar acabe.

E como sei que alguns de vcs estão, como dizer, no mesmo barco, aproveito esse espaço pra fazer o convite. Além do místico em questão poder analisar a situação pra ver se realmente enterraram uma caveira de burro só pra todos nós ou pra saber se é um problema isolado, a gente poder ver se descola um descontão com o além. Quem se habilita?
Recebi este e-mail e resolvi postá-lo. Vejam que as pessoas passam por experiências semelhantes, não exetamente iguais em tudo, é preciso ressaltar, mais ainda assim você já esteve em alguma dessas.


----- Original Message -----
From: "Marcel Leonardo Fonseca Almeida"
Sent: Monday, June 16, 2003 10:44 AM
Subject: Ressaca - MuiTOoOoOoO BOA!!!


A história é velha, mas a descrição dos detalhes é ótima!


>RESSACA
>
>Acordo. Ou melhor, sou retirado de um turbilhão confuso de pensamentos e
>lembranças que precisariam de mais umas quatro horas para que fossem
>chamados de sono, pelo blá blá blá longínquo de um locutor de rádio que
>saía
>do rádio-relógio mal sintonizado. Entre isto e acordar há um abismo de
>diferença.
>
>Sento na cama. Imediatamente o quarto dá uma volta completa em torno do
que
>restou do meu fígado e eu lembro que estou de ressaca. O giro do quarto
>somado à sensação de que estou vestindo uma meia de algodão na língua
>estimulam o meu primeiro pensamento lúcido do dia, e talvez um dos únicos:
>puta-que-pariu.
>
>Depois de deitar e levantar umas 10 vezes, em uma dúvida cruel entre pedir
>demissão para dormir mais um pouco e chegar até o chuveiro para salvar o
>meu
>péssimo emprego, decido manter-me no mercado de trabalho e vou cambaleando
>até o banheiro. Faço uma parada no corredor e tomo 750 ml de água no bico
>da
>garrafa. Os 250 ml restantes escorrem pelos cantos da boca molhando a
minha
>camiseta que diz: "Jânio Quadros Prefeito 85".
>
>Chego até o espelho do banheiro, vejo o meu reflexo com um misto de pena e
>uma expressão do tipo depois-eu- converso-com-você-mocinho. Dou aquela
>checada no pânceps - aquele músculo logo abaixo do abdômen, mas nem me dou
>o
>trabalho de encolhê-lo. Preguiçosamente começo a escovar os dentes. A
>secura
>da desidratação alcoólica molhada pela água há pouco ingerida formaram uma
>gosma espessa de cuspe que em contato com a pasta de dentes começa a
>produzir uma quantidade inominável de espuma na minha boca. Depois de
quase
>engasgar, entro no chuveiro determinado a tomar um banho gelado. Mas ainda
>não foi desta vez. Eu tenho alguns pensamentos recorrentes quando estou de
>ressaca, como a obrigação auto-impingida de tomar um banho frio e outras
>mais comuns.
>
>É claro que, como toda promessa de ressaca, no dia seguinte você está
>fazendo tudo de novo. Mas uma coisa que eu nunca consegui foi tomar banho
>gelado para curar bebedeira. Claro que não estou contando aquele banho de
>roupa que sua mãe ou avó, ou tia, ou namorada, ou irmão te deu quando você
>tomou o primeiro fogo. Ah! O primeiro porre! Este passaporte de entrada
>para
>um universo que começa em euforia, termina em arrependimento e tem uma
>complicada contabilidade de horas de sono no meio. Este universo com o
qual
>você vai conviver durante toda a sua vida adulta, só saindo dele através
de
>um SIM proferido em uma igreja, templo, mesquita, ou qualquer que seja o
>foro apropriado da sua religião.
>
>E olhe lá! Este universo que -- você só vai perceber quando for tarde
>demais, consome todo aquele dinheiro do plano de previdência privada que
>você nunca fez, apesar das constantes investidas da sua gerente do banco.
O
>universo do macho solteiro.Quando volto a mim, ainda estou debaixo do
>chuveiro com os olhos fixos em nada, divagando sobre estas e mais uma
>porção
>de outras bobagens. Recomeço a função mecânica matinal, um tanto
>prejudicada
>por um conflito inequívoco de hardware. Ao lavar os olhos, só consigo
>deixá-los mais vermelhos, já que com tão poucas horas de sono o corpo nem
>deu tempo de produzir remela (ou ramela, eu nunca sei) suficiente.
>
>E aí você começa a lembrar da noite anterior. E aí começam os seus
>problemas. A coreografia de "Ganso do Sargentelli" que você fez para as
>amigas da sua prima. Aquela hora que você acreditou piamente que era o
cara
>mais bonito do lugar e ficou trocando olhares com todas as mulheres -
você,
>de sedução, elas, de desprezo ou piedade. Aquele beijo que você tentou
>arrancar a força da garota mais feia do lugar e não conseguiu. E,
>finalmente, aquele momento em que você se tornou milionário, pediu uma
>garrafa de Taittinger para brincar de pódio de Fórmula 1 cantando tã tã
tã!
>e encerrou a noite deixando o restante do seu salário em um prostíbulo de
>luxo, não sem antes tentar sexo gratuito com todas as "amigas" da casa
>(afinal de contas você ainda era o cara mais tesudo da cidade).
>
>Daí para frente, só o que você vai sentir ao longo do dia são pequenas
>dores
>morais e físicas, causadas pela noite anterior. A taquicardia provocada
>pela
>quantidade paquidérmica de energéticos que você ingeriu, o telefonema de
>seu
>gerente do banco dizendo que só aumenta o seu já estourado limite se você
>fizer o tal do plano de previdência, até que, depois de fingir que
>trabalhava o dia inteiro, chega o final do expediente, toca o telefone e
>você ouve aquela voz familiar:
>- E aí brother! Onde é a noite hoje ????

terça-feira, 1 de julho de 2003

Direito de Resposta

Poderia deixar o fato do sistema de comentários não estar prestando já faz algum tempo me impedir de responder como o Gustavo merece. Aí me lembrei de um antigo provérbio chinês (ou um episódio do desenho do Superman, não sei direito) que diz "o verdadeiro mal acontece quando o homem de bem se omite". E é por isso que vou rebater as injúrias lançadas contra mim.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que fui sim posto pra fora do Maluaga. Sim, estava pegando na bunda de uma completa desconhecida, que aparentemente não gostou tanto quanto eu. Todos esses fatos eu admito, sem um pingo de orgulho, mas admito, porque enfim, isso aconteceu.

Agora, o que eu não posso é deixar esse pulha vir manchar minha já tão castigada imagem. Vejam bem, eu me conheço. Já são mais de 24 anos de convivência comigo mesmo, então eu sei mais ou menos como funcionam os meus mecanismos. Eu provavelmente fui desafiado a pegar na bunda da tal garota. Normalmente, nunca faria isso, porque além de achar de uma falta de classe tremenda, estaria me arriscando a levar umas bifas. Portanto, o ato de pegar na bunda da moça deve ter servido apenas para alegria da minha platéia. Não, também não sinto orgulho disso, mas o meu lado bêbado é um pouco sem noção.

Então lá estava eu, com a mão na bunda da mulher, escândalo formado, esperando minha sina. Mas tapa eu não levei. Nem murro. Nem um único sabacu foi desferido contra minha pessoa. Saí do Maulaga pela porta da frente e com a cabeça erguida. Cambaleante, porque estava pra lá de Bagda, mas inteirinho. Desta forma, não procedem as acusações do Sr. Melo Barbosa de que me pegou de tabefe. Ninguém me pega de tabefe. Pois senão, fogo e enxofre cairiam sobre suas casas. Acho que a galera sabia disso.

Só a título de informação, quando saí do Maluaga encontrei uma garota que se compadeceu de minha situação. Viu a confusão toda e achou que tinha sido uma injustiça contra minha pessoa. Resultado: sozinho, aquela noite, eu não fiquei. O que é muito mais do que eu posso dizer de um certo Presidentezinho sem vergonha que, além de não ajudar o colega, teve o prazer de ver ELA sendo queixada e/ou agarrada lá dentro. Pois é, justiça divina é isso. Vale ressaltar que enquanto esse pústula estava indo embora do Maluaga com o rabinho entre as pernas, p da vida, eu estava lá fora, do lado do posto, junto com uma turma de novos amigos que fiz. Bebendo cerveja de graça, agarrado com uma mulher, contando putaria pra um bocado de gente nova que estava morrendo de se abrir. Acho que minha noite não foi tão ruim. Por sinal, quem acreditou na estorinha dele de que tinha ficado com a menina pivô da confusão?

Quanto ao JP, ainda que pese o fato de que ele não me deu uma única chulipa, vale informar que ele se meteu em uma briga de torcida e levou uma tremenda bordoada no braço. E não pegou ninguém. Dessa forma, acho que no final das contas, quem aproveitou mais a noite ainda fui eu.

Atenciosamente,