segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

TÁ CHEGANDO A HORA...

Povo que vai pra Olinda:

Olha, não sei vcs, mas a liseira meio que tá apertando nesse carnaval. Portanto, pretendo me fartar de cachaça durante os quatro dias, bebida que dispensa acessórios maiores do que uma lata de refrigerante. Não que não tenha feito isso durante os anos passados, mas a liseira esse ano me parece uma justificativa conveniente.

No entanto, não é pq estamos lisos que tenhamos de parecer lisos. Além disso, já que desfrutamos de uma certa infra estrutura durante o trajeto de ida, acho que pelo menos nessa ocasião podemos nos dar ao luxo de passar bem. Ou quase isso. Portanto, é no espírito de pelo menos parecer estar podendo pro povo que vai com a gente que conclamo meus pares a rachar um whisky durante a viagem de ida, bem como demais acessórios para essa empreitada (isopor, gelo e tudo mais). Lembrando ao Marley que isso é apenas durante a viagem de ida, aguardo o contato dos interessados até o dia da nossa partida. Na hipótese do silêncio por parte dos Des. que irão para Olinda, interpretarei como uma rabissaca a minha idéia.

Obs 1: Não, Marley, isso não quer dizer que vou beber whisky durante o carnaval. É só durante a viagem de ida. Durante o carnaval beberei a velha e boa cachaça.

Obs 2: O nº de whiskys variará conforme o nº de pessoas que aderirem à idéia, Marley.

Obs 3: Whisky é aquela bebida típica da Escócia, Marley.

Obs 4: No começo, quando eu digo que está chegando a hora, me refiro ao carnaval, Marley.

Obs 5: Marley, encaminhe suas dúvidas subsequentes ao seu irmão.

Sugestivamente,

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

REALIZAÇÃO DO EVENTO DE POSSE
Agora é para valer! Após inúmeras e inúteis tentativas de fraude do evento da minha posse como Desembargador, tais como indisponibilidade das residências dos desembargadores, sonegação de engradados por parte de certo desembargador ali, declaração de nulidade dos meus votos e a absurda e inadmissível cogitação da minha exoneração do cargo antes mesmo de assumi-lo, venho convocá-los a comparecer ao meu evento de posse, que se dará no velho e tradicional Assis da Picanha, onde eu e mais, pelo menos, 72 cervejas estaremos esperando-os sem a menor ansiedade a partir das 4 da tarde, neste sábado, na mesma mesa onde fiz do Totonho o meu melhor e mais novo amigo no dia do aniversário do Wallace em 2004.
Inobstante a probabilidade de que o que será gasto no sábado vespertino mais o que gastarei em Olinda no Carnaval me leve às raias da insolvência civil, acredito que, por piedade, apenas 1/3 dos desembargadores comparecerá e o consumo chegará, no máximo, a 1,5 engradado, sobrando-me pecúnia suficiente para a compra das Coloniais Limão a serem consumidas em Olinda.
São minhas metas como desembargador para 2006:
  • destituir todos os outros e assumir a titularidade exclusiva da Egrégia Corte de Apelação como ditador autocrático;
  • vencer os Des. Wallace e André em um confronto em que enfrentarei sozinho os dois e do qual ou eles ou eu sairei vivo;
  • curar a esquizofrenia do Des. Emerson de ver fadas e duendes;
  • convencer o Des. João Gabriel a andar com os próprios isqueiros;
  • fazer o Des. Gustavo parar de sorrir para sempre;
  • convencer o Des. Marden a me dar apoio moral em pelo menos 1/3 dos encontros;
  • conter a enorme e repetitiva divulgação que têm as coisas que eu digo;
  • fumar menos cigarros ou, pelo menos, fumá-los mais devagar;
  • fazer menos perguntas;
  • ser mais esperto.

Por fim, depois de toda a coação moral e até mesmo física exercida sobre mim, por meio de ameaças de morte, cartas anônimas, telefonemas, pedidos forçados de exoneração, e de todo o terror a que fui submetido, atrevo-me, como o mais novo membro deste Colégio Recursal, a propor a aprovação da Súmula no 3 que tem o seguinte teor:

"A posse do cargo de desembargador pressupõe o patrocínio de uma poita",

ou algo mais simples, tipo, "não se pode ser desembargador sem antes patrocinar uma poita".

Tal verbete de súmula reflete, com clareza, ao meu ver, toda a triste realidade que prepondera neste Tribunal daqueles que são coagidos ilegalmente a realizar uma poita para assumir os cargos para os quais foram livremente eleitos, devendo ser submetida ao crivo do Plenário.

É o meu voto.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

PRA QUEM FICA, ADIOS!!!
Prezados,
Como é do conhecimento de todos, o carnaval está chegando! Eu, pelo menos, só penso nisso desde que voltei do carnaval de Olinda ano passado. Tanto é que vou de novo, arrastando uma carrada de gente comigo.
Porém, quando penso nos bravos companheiros que irão me acompanhar até os festejos mominos naquela aprazível cidade, não consigo deixar de lembrar dos não tão bravos companheiros que, por um motivo ou outro, serão forçados a encalhar por aqui mesmo ou em alguma praia fedorenta infestada de pivetes. Não, não estou julgando ninguém e nem dizendo que o carnaval em outros cantos não vai ser bom. Afinal de contas, Presídio ano passado abalou geral. Tanto é que o povo vai todo voltar pra lá...
Bom, sarcasmo a parte, tirando um outro cara sem poder, a ausência de qualquer um dos meus estimados comparsas fará uma tremenda falta no carnaval. Cabe aqui fazer menção às exceções, de gente cuja ausência será uma das próprias atrações no carnaval, mas todo mundo sabe quem é. Portanto, é no espírito de confraternização que chamo todo mundo, mas todo mundo mesmo que estiver lendo isso aqui a celebrar uma última reunião para tomar umas antes do carnaval, NO COLHER DE PAU, NA SEXTA, A PARTIR DAS 20:00. Se por acaso vcs conhecem alguém que não lê isso aqui, não se encabulem e chamem tb, só pra reunir o povo mesmo. Da minha parte, posso garantir que passarei o bat-sinal. É um evento tão abrangente que até o Delano poderá ser convidado. Afinal de contas, já que o carnaval da galera já não vai ser essas balas todas mesmo, vamos pelo menos deixá-los participar desse verdadeiro esquenta para a festa.
E tenho dito.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

A Queda do Vice

Venho relatar fatos a serem considerados pela Corregedoria e pelos Membros do Plenário desta Corte. A gravidade dos fatos a seguir descritos deverá implicar na destituição do Desembargador Veras da função de Vice-Presidente.

Originalmente, um dos quartos em Olinda seria composto pelos Desembargadores Marley, Veras e por este que ora se manifesta. Porém, sem informar aos seus pares, nosso Vice-Presidente abandonou o quarto.

O evento só foi descoberto, pois o moço da agência me ligou para informar que ainda não tínhamos preenchido a última vaga do quarto triplo. E aí vem a explicação do Vice: “Foi mal, cara. Esqueci de avisar...”

Até o final do ano, poderemos analisar se a conduta do Vice viabiliza sua indicação ao Barriga Branca (poderemos descobrir que ele não vai, pois sua senhora não deixou) ou ao FDP (abandono dos amigos). O fato é que a fuga silenciosa ao compromisso carnavalesco exige a destituição do Des. Veras do cargo de Vice.

Não bastasse esse motivo, ainda há a inércia do nosso atual Vice no exercício de sua função. Ele ainda não tramou nenhum golpe contra o Presidente. Principalmente, não reclamou das taxas de juros e nem participou de esquema de caixa dois.

Por todo o exposto, desde já, e sem respeito aos princípios constitucionais de ampla defesa e etc., este Relator vota pela destituição do Desembargador Veras do cargo de Vice-Presidente. Uma vez aprovada a destituição, façamos nova eleição para o cargo, só para gerar confusão.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

FANTASIAS DE CARNAVAL

Muito já se discutiu, mas pouco se fez. Minha constatação é que só há três pessoas efetivamente interessadas em terem novas fantasias para o Carvanal: Marden, João Paulo e eu. A Camila (Sra. Marden) descobriu um lugar no qual a mulher disse que faria qualquer fantasia de super herói.

O lance é que já estamos em cima. Não podemos mais vacilar. Então, vamos marcar uma data logo: quarta-feira. Marden, por favor, olha até que horas a mulher pode atender. No máximo, vamos lá na manhã de quinta.

Os que não forem ou não manifestarem interesse perderão o direito aos personagens escolhidos. Só para registrar, mantendo-se a idéia de Liga da Justiça, eu estou doido para ser outro que não seja o Homem Morcego. E, antes que alguém sugira, nem por decreto, serei o Robin.