terça-feira, 1 de julho de 2003

Direito de Resposta

Poderia deixar o fato do sistema de comentários não estar prestando já faz algum tempo me impedir de responder como o Gustavo merece. Aí me lembrei de um antigo provérbio chinês (ou um episódio do desenho do Superman, não sei direito) que diz "o verdadeiro mal acontece quando o homem de bem se omite". E é por isso que vou rebater as injúrias lançadas contra mim.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que fui sim posto pra fora do Maluaga. Sim, estava pegando na bunda de uma completa desconhecida, que aparentemente não gostou tanto quanto eu. Todos esses fatos eu admito, sem um pingo de orgulho, mas admito, porque enfim, isso aconteceu.

Agora, o que eu não posso é deixar esse pulha vir manchar minha já tão castigada imagem. Vejam bem, eu me conheço. Já são mais de 24 anos de convivência comigo mesmo, então eu sei mais ou menos como funcionam os meus mecanismos. Eu provavelmente fui desafiado a pegar na bunda da tal garota. Normalmente, nunca faria isso, porque além de achar de uma falta de classe tremenda, estaria me arriscando a levar umas bifas. Portanto, o ato de pegar na bunda da moça deve ter servido apenas para alegria da minha platéia. Não, também não sinto orgulho disso, mas o meu lado bêbado é um pouco sem noção.

Então lá estava eu, com a mão na bunda da mulher, escândalo formado, esperando minha sina. Mas tapa eu não levei. Nem murro. Nem um único sabacu foi desferido contra minha pessoa. Saí do Maulaga pela porta da frente e com a cabeça erguida. Cambaleante, porque estava pra lá de Bagda, mas inteirinho. Desta forma, não procedem as acusações do Sr. Melo Barbosa de que me pegou de tabefe. Ninguém me pega de tabefe. Pois senão, fogo e enxofre cairiam sobre suas casas. Acho que a galera sabia disso.

Só a título de informação, quando saí do Maluaga encontrei uma garota que se compadeceu de minha situação. Viu a confusão toda e achou que tinha sido uma injustiça contra minha pessoa. Resultado: sozinho, aquela noite, eu não fiquei. O que é muito mais do que eu posso dizer de um certo Presidentezinho sem vergonha que, além de não ajudar o colega, teve o prazer de ver ELA sendo queixada e/ou agarrada lá dentro. Pois é, justiça divina é isso. Vale ressaltar que enquanto esse pústula estava indo embora do Maluaga com o rabinho entre as pernas, p da vida, eu estava lá fora, do lado do posto, junto com uma turma de novos amigos que fiz. Bebendo cerveja de graça, agarrado com uma mulher, contando putaria pra um bocado de gente nova que estava morrendo de se abrir. Acho que minha noite não foi tão ruim. Por sinal, quem acreditou na estorinha dele de que tinha ficado com a menina pivô da confusão?

Quanto ao JP, ainda que pese o fato de que ele não me deu uma única chulipa, vale informar que ele se meteu em uma briga de torcida e levou uma tremenda bordoada no braço. E não pegou ninguém. Dessa forma, acho que no final das contas, quem aproveitou mais a noite ainda fui eu.

Atenciosamente,

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