Pré-Carnaval da ECA em ritmo de naufrágio (ou idéia mais pé-no-chão).

Com a proximidade do último sábado antes do passo-anual-maior-na-busca-pela-cirrose, a idéia de um pré-carnaval da ECA precisa de um destino.

Pedi um orçamento para o cara que, normalmente, organiza meus aniversários. Disse para ele calcular em, no máximo, cinqüenta pessoas. Exagero meu, talvez. Maior exagero o dele. O cara é meio megalomaníaco, digamos assim. Estimou em R$ 1.150,00, (incluindo pratos, garçons, cadeiras e outras semi-inutilidades para cinquenta cabeças). Certamente, o orçamento poderia sofrer reduções. Mas, mesmo com reduções e admitindo uma divisão entre Desembargadores presentes (excluindo inominável baiana), estimo que teríamos uma quota de uns R$ 80,00 a R$ 90,00.

Eu conheço meus pares. Uns iriam questionar a quota. Outros fingiriam que nem leram o texto e não dariam as caras e nem os reais. Terceiros terão compromissos diversos, como estudo desesperado em cima da hora ou competição para escolha do atleta gay mais rápido na meia-idade. Enfim, um bando de banqueiro, salvo situações de honrada exceção. Portanto, eu desisto da idéia de um churrasco mais estruturado. Incentivo e dou todo o apoio (além do pagamento da quota) a quem quiser prosseguir com a idéia. Quando muito, eu deixo a sugestão e a quota para um pós-carnaval.

Teríamos então a idéia do Boteco. Confesso que aí eu quem tendo a abandonar o barco. Simplesmente, o programa se tornou desinteressante. Só faria sentido com a galera em peso. Perdeu a graça, diante de tantas impossibilidades. Ou seja, também já não lidero esta idéia.

É isto mesmo que parece: pulo fora destes esquemas. Mas sempre há uma alternativa simples e facilmente encaminhável: “churrasco” sobre o nada na casa do André. Até falei com este e ele disse que poderia ver, mas, em princípio, pode ser.

Então, se concordarem, é só aguardar a confirmação pelo Des. André e, aí, ficamos acertados: sábado, a partir das 15:38. Depois, vamos todos para a Praça do Ferreira. Ou não.