Prezados colegas. Devemos encarar a dura realidade, sem tergiversar, sem esconder o rosto.
Nós nunca votaremos nosso regimento interno. Esta tarefa, das mais árduas, é damsiadamente nobre aos espíritos dos componentes desta casa. Nehum de nós tem a paciência necessária para organizar artigos, incisos, parágrafos, regras de boa e má conduta.
No entanto, como entendo que a corte não pode ficar nesta inércia que consome dia-após-dia a sua já tão combalida dignidade, devemos realizar um evento de boas proporções que promova as tão famosas discussões dialéticas que já ocorreram neste espacço em um tão não distante passado.
Sendo assim, ocorreu-me a idéia de elegermos o presidente, vice-presidente e corregedor do Tribunal.
Desde já coloco minha ilibada figura, baluarte do cenário jurídico nacional, como candidato à presidência da casa.
E como proposta de campanha, minha principal meta é fazer a separação física e psicológica dos Desembargadores Emerson e Fernando Wallace, que parecem estar vivendo em pecado, pois nunca se sabe quem é um e quem é o outro a proferirir acórdãos desembestadamente.
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