OLIMPÍADAS... VIVA...
Esse texto começou como um comentário a um dos inúmeros posts sobre as Olimpíadas no blog do Chuck, que, por sinal, é o blog oficial sobre o tema. E graças aos irmãos Coutinho, o blog oficial para debate de português e geopolítica. Mas enfim, vi que estava com uma conversa comprida demais para um frequentador do blog e fiquei curioso para saber se mais alguém pensa como eu.
Como o título entrega, falemos de Olimpíadas. Vou começar dizendo que detesto esporte. Dentro desse ódio, tenho um cantinho todo especial pelas Olimpíadas. Antigamente, em época de Olimpíada, sempre que tava passando (que é durante as 29,5 horas e meia do dia), meu pai virava pra mim e dizia "Aí, inútil! Podia estar lá se não ficasse pendurado nesse videogame!" E quando eu digo antigamente, quero dizer semana passada. Achei melhor colocar logo as coisas em pratos limpos, para ninguém me acusar de ser tendencioso. Só que isso é apenas uma coisa minha e vou procurar não transferir para o texto. O que eu não me conformo são certos esportes, que teimam em aparecer nas Olimpíadas. Raciocinem comigo e vejam se o evento em geral não seria bem melhor se fossem limados da seleção final. E para aqueles que perguntam se eu tenho uma idéia melhor, digo "Rá! Claro que tenho!". Leiam e vejam se conseguem apontar um erro sequer em minha argumentação.
SAI: Futebol feminino. E isso não teria nada a ver com o fato de que não vejo a menor graça em futebol em geral. Vocês hão de concordar comigo que é muito esquisito ver um bando de mulheres jogando melhor do que a gente. Alguns dirão que não precisa de muita coisa pra jogar melhor do que eu. É justo. Não muda o fato de que há seleções e mais seleções de MENINAS deixando os espectadores de futebol constrangidos em casa.
ENTRA: Futebol de sabão feminino. Aaaaahhhhh! Aí a coisa muda de figura! Juntemos strippers de todos os países e as coloquemos, ensaboadas, para bater aquela bolinha de brincadeira. Que convenhamos deveria ser o único futebol permitido para as mulheres em todo mundo. Além das hilárias situações de quedas, acabaria aquele desconforto de ver aquele bando de mulheres (quase todas horrendas) aumilhando a gente no que deveria ser nossa arena.
SAI: Esportes com salto em geral. Eu juro que não entendo. Nego chega lá, dá um pulo e ganha uma medalha?! Absurdo! Tem gente jogando lá faz três anos em modalidades que teimam em não acabar e o tio vai lá e leva o ouro pra casa porque pulou? Não senhor, aqui não!
ENTRA: Labirinto da morte com obstáculos surpresa. O que me incomoda nos esportes com pulo é a falta do contexto. Solta esse povo todo em um labirinto e vamos ver eles pulando o seu caminho para fora. Haveria fossos, muros e dava até pra gente encaixar a necessidade do salto com vara em algum lugar. Pelo menos ia dar algum sentido para o salto com varas. Quem é que anda por aí saltando com varas, afinal de contas? Além disso, meu labirinto premiaria, além da capacidade de pular, a astúcia e inteligência , separando o homem do cururu.
SAI: Badmington. Para você que está se perguntando "what the hell is badmington, anyway?!", prepare-se! Tá preparado? Pois bem, badmington nada mais é do que peteca. Poisé. Peteca. Tem gente ganhando medalha pra jogar peteca por aí. Ora, por que é que não premiamos o freesbee, o pogobol e o pega varetas, então? Quem quiser que jogue peteca em casa, pombas!
ENTRA: Frescobol. Essencialmente é o mesmo princípio, só que muito mais legal. Além disso, me parece um desperdício de esforço montar uma arena para esportes de praia e termos apenas o vôlei.
SAI: Nado sincronizado. Que porra é essa?! Um monte de mulheres dançando na piscina?! Que esporte é esse, alguém me explica, faz favor? Já não fazem basicamente isso na ginástica?
ENTRA: Pole dancing. Se é pra ver mulher dançando, que ela esteja nua, coberta de óleo e se insinuando para a platéia, que é como Deus sempre quis que fosse, desde o começo dos tempos. Afinal, as strippers já estariam lá para o futebol de sabão mesmo, poderiam muito bem ganhar umas medalhas (e uma graninha) extra.
SAI: Hipismo. Desde que aquele pangaré do Balloubet de Rouet (ou sei lá como é o nome daquele bicho, espero que tenha virado cola a essa altura), deu aquele chilique na Olimpíada de 2000, fiquei com a pulga atrás da orelha com relação ao hipismo. Isso se confirmou nessa Olimpíada, quando um cavalo, não sei nem se do Brasil, foi desclassificado por dopping. Então, basicamente nós estamos dando medalhas para bichos, é isso? E não me venham com o argumento de que o atleta é o cavaleiro. O cavaleiro está lá de acessório. Eu até concordaria com essa argumentação se o cara pegasse o cavalo nas costas e fizesse o percurso. Seria feio pra cacete, apesar de interessante de assistir, mas aí sim seria a premiação do atleta, ao invés do animal.
ENTRA: Briga de galo. Se é pra ver bicho disputando, bota os galo pra brigá! Cachorro não, que dá pena. Mas galo? Para dar um toque épico ao esporte, poderíamos estabelecer que o perdedor seria devorado pela equipe de treinadores do vencedor. Putzgrilla, se isso não subisse a audiência, não mais o faria subir!
SAI: Ping Pong. Ou tênis de mesa, conforme o povo que joga. Ping pong nas Olimpíadas premia apenas os vagabundos. Todo bom jogador de ping pong que eu conheci ficou assim gazeando aula pra jogar. Colocar esse bando de sem futuro nas Olimpíadas é alguma coisa como incentivar o seu filho a ser pagodeiro ou sua filha a dançar o Créu.
ENTRA: Porrinha. Já que vamos incentivar a vagabundagem, vamos fazer isso direito! Além disso, como Forrest Gump já provou, qualquer retardado pode ser tornar um ás no ping pong. Mas a porrinha exige uma mente ladina, que seja capaz de conhecer o seu adversário melhor do que ele mesmo, além de um figueiredo tranquilo, pra aguentar sei lá quantos dias de prova. Dependendo da conveniências, a final da porrinha poderia ser em conjunto com a final de briga de galo, sendo servido o vencedor da medalha de prata como tira gosto.
Bem, é isso. Sei que os mais aficcionados por Olimpíada vão chiar e tudo mais, mas para vocês, um conselho: esfriem a cabeça e vejam se eu não estou com a razão. Qualquer reação diferente da recomendada, podem adotar o procedimento Veras para situações de ódio profundo.
Um comentário:
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