sexta-feira, 31 de outubro de 2003

CORREGEDORIA - AÇÃO DE USO DE TESOURA

A ética e o princípio da ampla defesa norteariam essa Corregedoria a somente atuar com o devido conhecimento do acusado. Exatamente pela falta desses valores, venho apresentar Pedido de Tesoura contra o Desembargador Viajando Veras, temporariamente afastado de suas funções em virtude de viagem para o Rio de Janeiro.

Recém regresso ao mundo do ar livre, assim digamos, o Desembargador Veras resolveu evoluir uma mazela em sua aparência. Não se trata de um rabo, um terceiro olho, ou de uma mão nas costas. Algo muito mais bizarro acomete aquelequesuportaereclamadetodososmales: um topete.

Evidentemente, essa mutação está comprometendo a existência do digníssimo colega. O “Que Não é Nem Filho de Juiz” gasta quarenta minutos só para ajeitar a desajeitada moita. Mas a anomalia não pode ser domada e permanece ocupando, toscamente, a fronte do colega.

A presente Corte prima pelo total desrespeito ao princípio da dignidade humana. Mas, como super humanos, devemos assegurar que nossa imagem seja preservada. Não é todo mundo que pode se sujeitar a vestir a cueca por cima da calça e manter-se respeitado. Sendo assim, em nome da má imagem (mas digna) dos membros dessa Corte proponho que o Des. Veras seja amarrado de cabeça para baixo, aos pés do Jequitibá Rei e tenha o cabelo cortado por uma tesoura cega. Só não esqueçam de enterrarem o punhal aos pés da árvore.

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